Quem sou eu

Santa Maria/Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brazil
Tome sua dose de Litera Rock ou cale-se para sempre!

22 de fev. de 2011

Dica de Livro:
O dia em que Ernest Hemingway morreu crucificado
 Roberto Drummond

Misteriosos acontecimentos no Brasil, envolvendo uma mulher que se transformava na Pátria brasileira e foi a principal causadora de tudo, com uma Guerra Civil desencadeada pelo general Francisco Franco que existe dentro do coração de todo brasileiro e o ritual antropofágico comandado por Dom Helder Câmara, Dom Paulo Evaristo Arns e Dom Pedro Casádaliga, que se seguiu à crucificação do brasileiro conhecido pelo nome de guerra de Ernest Hemingway, quando o Brasil (emfim!!!) caiu no abismo e Getúlio Vargas, o travesti Madame Satã e o craque de futebol Heleno de Freitas, conhecido como Gilda, assumiram o poder, conforme tudo foi visto pelo senador Edward Kennedy e seu cão Red Panther nos olhos de uma hiena, durante um pesadelo totalmente gravado e documentado pela Cia.

(por Diego Eduardo Dill)



21 de fev. de 2011

DOWNLOAD LITERA ROCK

A partir de hoje, disponibilizaremos downloads pelo blog e o arquivo a ser oferecido a nossos leitores e amigos é o primeiro trabalho da banda australiana Silverchair.Este é intitulado com o nome FROGSTOMP,que trouxe três hits, "Tomorrow", "Pure Massacre" e "Israel's Son". "Shade", "Suicidal Dream", "Findaway" e "Faultine" também são faixas comemoradas no disco.


   1."Israel's Son"    5:18
   2."Tomorrow"        4:26
   3."Faultline"       4:19
   4."Pure Massacre"   4:58
   5."Shade"           4:01
   6."Leave Me Out"    3:03
   7."Suicidal Dream"  3:12
   8."Madman"          2:43
   9."Undecided"       4:36
   10."Cicada"         5:10
   11."Findaway"       2:56

Faça o download clicando AQUI e divirta-se!


(Por Marcelo Rosa)

15 de fev. de 2011

14 de fev. de 2011

XXV
O hábito de fumar não sobreviveu à modernidade porque ele não nos deu nenhuma resposta. A modernidade um dia se tornou anacrônica. Os seres humanos substituíram o cigarro pelo computador e eu jamais me adaptei. Assim como o cigarro, não posso freqüentar qualquer ambiente. E ainda preciso conviver com esses loucos a anunciar a pós-modernidade. Percebo certa confusão. As dúvidas do homem moderno foram respondidas e eu não entendi direito? Eu quero o meu câncer de volta.

(Diego Eduardo Dill)

1 de fev. de 2011

Clarice e a morte

“Então, como estava cansada, a velha encostou a cabeça na árvore e morreu.”

A frase acima encerra o conto “O grande passeio”, de Clarice Lispector. Talvez o correto para essa frase fosse: “Então, como estava cansada, a velha encostou a cabeça na árvore e dormiu.” Em nosso mundo, existe uma lógica que determina a ordem das coisas. Existe uma relação de causa e conseqüência para todos os eventos. Tudo o que não obedece a esta lógica preestabelecida pertence ao reino do desconhecido. Por isso (e por diversas outras razões), a literatura de Clarice é mágica. A autora subverte esta lógica ao seu bel prazer, por que se recusa a aceitá-la. Ela permite que o absurdo adentre a sua obra e manifeste-se na mais medíocre das existências. No nosso mundo, as pessoas não morrem por que estão cansadas. Mas para Clarice, o cansaço pode ser a causa para a morte de alguém. A causa e o pretexto, como se morrer fosse fácil. Mas no nosso mundo, morrer é difícil. Às vezes, é um processo lento e doloroso; em outras, violento e inesperado. Mas Clarice não aceita nenhuma dessas formas: ela deseja que morrer seja fácil como dormir.

(por DIEGO EDUARDO DILL)