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Santa Maria/Cruz Alta, Rio Grande do Sul, Brazil
Tome sua dose de Litera Rock ou cale-se para sempre!

26 de mar. de 2011

GENE SIMMONS




Gene Simmons, nome artístico de Chaim Witz, (Haifa, 25 de agosto de 1949) é o vocalista, baixista e fundador da banda de hard rock KISS. Simmons é mais conhecido pelo seu apelido "The Demon". Contrariamente a muitas personalidades do rock, Simmons afirma "nunca ter consumido drogas, nunca ter fumado nem nunca ter bebido álcool demais em toda a sua vida." Naturalizado norte-americano, é um ex-professor primário. Dentre suas melhores composições estão Rock N' Roll All Night, Shout It Out Loud,Calling Dr. Love, Christine Sixteen, A World Without Heroes, I Love It Loud, War Machine,Unholy, Domino, You Wanted The Best, Russian Roulette, Yes I Know (Nobody's Perfect), entre outros hits.
O Litera Rock, encontrou no Observatório Nerd um pouco do que pensa esse ícone do Rock. Confira aí:



POLÍTICA: ”Vou contar como eu me posiciono politicamente. Em termos sociais, eu sou muito liberal. Sou a favor de casamentos gays e acho que as mulheres deveriam dominar o mundo e receber tanto dinheiro quanto os homens. Mas, em termos fiscais, sou muito conservador. Sou contra o Estado-Providência e sou a favor de dar empregos às pessoas, não caridade. Em meu ponto de vista, se você é preguiçoso demais para trabalhar, merecia levar um tapão vindo de Deus”.

FIDELIDADE: “Homens são porcamente desenhados para a monogamia. Tendemos a ser promíscuos. É biológico. As mulheres produzem um ou dois ovos por mês – durante o período em que o macho da espécie produz 10 bilhões de espermatozóides! Isso prova que a Bíblia estava certa e o homem foi criado para ‘espalhar a semente’. Então, se eu durmo com um monte de mulheres, pensem em mim como alguém fazendo o trabalho do Senhor”.

RIQUEZA: “As pessoas me criticam por ser um empresário rude, mas são estas mesmas pessoas que cortam a minha grama e retiram meu lixo. Eu, por outro lado, sou delirantemente feliz. Por quê? Porque eu quero ser eu. As pessoas dizem que o dinheiro não compra felicidade, mas eu não tenho tempo para estas expressões dos perdedores. Estou feliz e mais faminto por dinheiro agora do que jamais estive”.

PENA DE MORTE: “Assassinos deveriam ser mortos, também. Estou cansado desta merda de sociedade permissiva. Se alguém mata outra pessoa, não quero saber se o pai daquele assassino o molestou ou algo assim. Quero apenas ouvir que ele tomou um tiro. A morte é uma excelente cura para lunáticos violentos. Por favor! Não quero saber o que o fez violento: eu quero matá-lo! Se um maníaco sai por aí devorando pessoas, atirem nele, pelo amor de Deus. Não percam o meu tempo tentando me explicar por que ele era cruel”.

MERCHANDISING: “Nosso licenciamento e merchandising é uma máquina de combate e secretamente o motivo de inveja de qualquer banda. Quero dizer, está tudo bem em ser Radiohead ou REM, mas temos mais imaginação. Que tal uma escova de dente do Kiss que toca 'Rock'n'Roll All Night' dentro da sua boca enquanto você escova os dentes? As pessoas têm cinco sentidos, e quero que o Kiss invada todos eles. Claro, quero que você vá aos shows do Kiss para nos ver e nos ouvir, mas quando você for para casa, coma os cereais do Kiss. Num mundo ideal, gostaria que o ar que você respira fosse o ar do Kiss, porque então eu poderia cobrar por cada inspirada que você desse”.

O ROCK: “Bem, você sabe, as pessoas ainda querem nos ver, por que desapontá-las? Depois de 35 anos juntos, ainda estamos no auge de nossas vidas, então por que parar? Eu adoro me apresentar ao vivo! Quando subo no palco, me sinto como o deus que eu sou. Não apenas poderoso, mas também profundamente atraente. Você sabe, se você é um rockstar, pode acordar todas as manhãs ao lado de uma garota diferente cujo nome você nem precisa se importar em lembrar. Se você não é um rockstar, é tudo ‘que signo é o seu, vamos jantar, eu não transo no primeiro encontro’ e outras torturas às quais as garotas nos submetem. Mas se você está numa grande banda, você tem um atalho”.

A MORTE: “Eu acho que tudo na vida deve ter uma marca, incluindo seu caixão. Ainda assim, não quero ser enterrado no caixão oficial do Kiss. Não gosto de estar debaixo da terra. Eu prefiro o fogo. Sou um tipo meio piromaníaco. Preferia ser transformado em fumaça e depois alguém poderia colocar uma lápide dizendo: ‘Gene Simmons: Obrigado e Boa Noite!’”.

UMA PIADA: “Deus está sentado no seu trono, e há uma batida na porta. Ele diz ‘Quem é?’ A porta se abre e ali está Gandhi. Deus pergunta a ele no que ele acredita. Gandhi diz: ‘Paz mundial’. Deus diz ‘Ok, bom, venha até aqui e sente-se ao meu lado esquerdo’. Há uma outra batida na porta. Desta vez é Madre Teresa. Deus pergunta no que ela acredita e ela diz: ‘Alimentar os pobres’. Deus diz: ‘Ok, certo, que seja, venha até aqui e sente-se ao meu lado direito’. Há uma terceira batida na porta. Mais uma vez, Deus pergunta quem é e no que ele acredita, no que eu respondo ‘Eu sou Gene Simmons, e acredito que você está sentado na minha maldita cadeira divina!’".

(Por Marcelo Rosa)

19 de mar. de 2011

DOWNLOAD LITERA ROCK

No post de hoje, estamos disponibilizando para download o álbum "Ain't Life Grand" da Slash's Snakepit, que foi uma banda de rock dos Estados Unidos formada em 1994. A banda era constituída pelo ex-guitarrista dos Guns N' Roses, Slash, bem como, Rod Jackson (vocal), Keri Kelly (guitarra), Johnny Blackout (baixo), Matt Laug (bateria) e Teddy Andreadis (teclados).

Ain't Life Grand, álbum lançado em 2000, foi o segundo e último álbum do Slash's Snakepit. Logo depois, Slash montou a Velvet Revolver e sepultou a "Pit".

  1. "Been There Lately"
  2. "Just Like Anything"
  3. "Shine"
  4. "Mean Bone"
  5. "Back to the Moment"
  6. "Life's Sweet Drug"
  7. "Serial Killer"
  8. "The Truth"
  9. "Landslide"
  10. "Ain't a Life Grand"
  11. "Speed Parade"
  12. "The Alien"

    Faça o download clicando AQUI divirta-se!

    (Por Marcelo Rosa)


18 de mar. de 2011

Um rock antigo


      Na penumbra do interior do bar, a vitrola tocava um rock antigo do qual apenas ela lembrava e, mesmo que ela errasse um trecho, os homens sentados às mesas não notariam. Do lado de fora, um Bel Air estava abandonado há tanto tempo que já não se sabia porque estava ali. A ferrugem começava a corroer a sua lataria, mas a música que vinha do interior do bar trazia uma doce recordação: o seu rádio tocara aquela canção durante uma viagem nos anos 50. Para aquele momento, ele existiu.





15 de mar. de 2011

V
Variamos o corte de cabelo, as roupas e, eventualmente, até a mulher com quem dormimos, mas as nossas perspectivas continuam as mesmas. Talvez os sapatos também estejam cansados de nós e pensem no quanto estamos velhos e desgastados, mas essas coisas não nos ocorrem e, talvez, não saibamos nem mesmo a marca da pasta de dentes que usamos pela manhã. O café necessita desesperadamente ser ingerido ainda quente em goles rápidos, ele sabe do nosso tempo. Enquanto giramos a chave da porta, antes de sairmos de casa, pensamos por um curto instante no vazio da existência, o absurdo de tomar um ônibus toda manhã e deslocar-se pelo incompreensível espaço-tempo até o escritório, com a certeza absoluta de que estamos indo ao trabalho, sendo que na verdade o trabalho nunca nos deixou. Do lado de fora, os carros cruzam apressados de encontro uns aos outros. É preciso manter-se nas calçadas, nas faixas de segurança, nas escadas e seguir o chão de ladrilhos perfeitamente encerados até o escritório. É preciso responder a um “bom dia” que talvez nos tenha sido dado no dia anterior, ou quem sabe já estejamos adiantando o do dia seguinte, ou talvez estejamos sozinhos na sala. Estamos todos nos afastando desde o início do universo até o dia em que todas as relações humanas não serão mais do que poeira cósmica. Passamos o dia no escritório nos esforçando para que tudo pareça o mais natural possível, fechando os olhos para o que está logo ali, uma frase fora do lugar, um gesto sem propósito e o vulnerável emaranhado de convenções pode ruir sob si mesmo. Após o trabalho, relembramos um vago plano de suicídio, mas então nos damos conta de que o guarda-chuva ou algum outro objeto ficou no escritório e precisamos voltar para buscá-lo. À noite, vamos a algum bar cujas paredes são cobertas por cartazes tão velhos que talvez falem de produtos que não existam mais e solicitamos no balcão um maço de cigarros a qual estamos acostumados, e que deixam um velho gosto em nossa boca, e bebemos uma cerveja que tem o gosto dos anúncios, um gosto desbotado, e olhamos para a mulher na mesa ao lado e ela também parece ter sido colocada ali há 20 anos. Levamos a mulher para a casa dela, mas preferimos não ficar, porque estamos cansados e fartos, mas não adianta tentar explicar. Já em casa, um pouco antes de dormir, mudamos o sofá de lugar, e assim, nos esquivamos de mudar a nós mesmos. No dia seguinte acordamos e achamos que estamos indo ao trabalho porque esta é a nossa vontade, mas o certo é que é a única coisa que temos a fazer.
(por Diego Eduardo Dill)


13 de mar. de 2011

DOWNLOAD LITERA ROCK

Atendendo ao pedido do Henrique Madeira, administrador do blog Cruzaltino, que é nosso parceiro. Disponibilizaremos no Download Litera Rock de hoje, o segundo álbum de estúdio do trio australiano Silverchair, lançado a 4 de Fevereiro de 1997. Apesar do som ainda carregar bastante do grunge, traz novas influencias e instrumentos.


 1."Slave"
 2."Freak"
    3."Abuse Me"
     4."Lie To Me"
          5."No Association"
    6."Cemetery"
    7."The Door"
                   8."Pop Song For Us Rejects"
         9."Learn To Hate"
            10."Petrol & Chlorine"
11."Roses"
      12."Nobody Came"
      13."The Closing"

Faça o download clicando AQUI e divirta-se!

(Por Marcelo Rosa)

12 de mar. de 2011



Sem Direção


Sentiu-se andando para trás e supostamente observado por muitos, com as mãos atadas e vestido com uma máscara, que não delineava seu rosto e o incomodava. Era um débil perante a força que o fazia seguir na direção contrária à vida. Mas, existe direção para a vida? Muitos ignorantes acreditam que sim. Contudo, alheio as convenções, continuava deixando-se levar.
Sentiu que dançara louco e brega. Porém, não dava importância aos que lhe apontavam o dedo. Queria ser uma vitrina de babaquice, mesmo não tendo a mínima competência para tal glória. Ó infortúnio juvenil, que desgraça os sonhos de um nobre dentro do castelo de sua arrogância, não seja empecilho para que a humanidade chegue ao seu maior objetivo.
Sentiu-se morrendo, desesperou-se e foi pentear os cabelos, pois sabia que seria visto, naquela noite, como figurante da mais famosa tele-novela. Uma boa imagem é tudo, ou não é? De qualquer modo, nada mudou no mundo após sua tão esperada aparição na TV, e muito menos pela sua morte, a qual foi fria, alegre e extremamente irrelevante, diante da vida que seguiu sem nenhuma direção.

(Por Marcelo Rosa)

6 de mar. de 2011

LX
Estou no momento ocupado com algumas certezas: eu não sou o primeiro homem a acender um cigarro esta noite, embora o cigarro aceso por mim e por aquele primeiro homem seja o mesmo; eu não sou o primeiro homem a contemplar a noite, embora a noite vista por mim e por aquele primeiro homem seja a mesma; eu não sou o primeiro homem a formular uma certeza, a partir de premissas duvidosas e um cigarro. Eu não sou o primeiro homem.
(por Diego Eduardo Dill)