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20 de mai. de 2011


Sobre Metallica, Raul Seixas e Hemingway (e ainda AC/DC)



Apesar de contemporâneo, Hemingway ignorava os ideais das vanguardas literárias do século XX. Ele escrevia como Shakespeare ou Cervantes no final do século XVI, muito mais preocupado com os limites da alma humana do que com os limites da linguagem. O relato de ‘For whom the bell tolls’  ou ‘Por quem os sinos dobram’ é um diário de trincheira, a guerra vista do olho do furacão, inspirada na experiência do próprio Hemingway durante a Guerra Civil Espanhola.



Raul Seixas é o artista que fez do Rio São Francisco o seu Mississipi.  Ele soube reconhecer no mundo que o cercava uma cultura tão rica quanto a americana que invadia o Brasil a partir dos anos 50, fase do período (se é que se pode dizer isso) romântico do  rock’n roll, criando o originalíssimo rock baião. A sua obra musical é repleta de referências literárias, místicas, religiosas, políticas, da cultura de massa e da cultura popular formado um mosaico ainda não repetido na música brasileira. Ah, e ele também lia Ernest Hemingway.



Metallica é a banda certa na época errada. Já imaginou a carreira desses rapazes no início dos anos 70? ‘For whom the bell tolls’ é uma versão para o livro homônimo de Ernest Hemingway.

E já que estamos falando em sinos...



AC/DC é uma banda australiana que passa uma mensagem de auto-afirmação contra a massificação imposta aos jovens do mundo inteiro. 


(por Diego Eduardo Dill)

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