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11 de jan. de 2011

A POESIA É UM CÃO DOS DIABOS
Charles ‘Hank’ Bukowski, nasceu na Alemanha em 1924. Apesar deste detalhe de ordem geográfica, nenhum outro escritor representa de forma mais intensa o que foi o século XX na América. Talvez porque Hank, como era carinhosamente chamado pelos mais próximos, tenha vivido o outro lado do sonho americano. Funcionário dos correios, filho de soldado, ele jamais foi um homem comum. Durante toda a sua vida, enfrentou problemas com mulheres e com a bebida. Era constantemente expulso de hotéis sem dinheiro, enquanto as suas obras eram recusadas para publicação. Apesar disso, ele jamais desistiu de ser escritor.
A sua vida reflete-se na sua literatura, especialmente na sua poesia. Nem sempre é agradável ler Bukowski, mas nem sempre era agradável estar na sua pele. O autor afirmava que o amor é um cão dos diabos. Bem, a sua relação com a poesia não era diferente: conturbada, dramática, irônica, apaixonada. O “velho safado” não tinha vergonha de falar sobre o que estava sentindo, de parecer piegas, de desnudar o seu verdadeiro caráter.  Dessa forma, ele foi superior à maioria dos poetas de sua geração. Ele não maquiava o mundo a sua volta com a sua obra; ao contrário, a sua obra era, antes de tudo, uma forma mais branda, mas ainda assim dolorosa, de enfrentar a realidade.
(Por Diego Eduardo Dill)


               Charles Bukowski

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