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25 de jun. de 2011


 Sobre o tempo

Nenhum homem deveria viver mais do que o seu tempo. Observe esta conversa quase filosófica entre dois roqueiros seqüelados.

 
            As declarações mostram que Wander Wildner não é apenas  um artista talentoso, mas que ele possui a compreensão sobre o seu tempo. Não é apenas o artista que não consegue se reinventar. Ele não vê razão em se reinventar. É como se ele estivesse preso a algo, não à sua classe e a algumas roupas, como no poema de Drummond, mas ao seu tempo.
As lendas do rock do passado ainda podem lançar bons discos, mas eles podem ser simultaneamente geniais e relevantes? Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison precisavam fazer mais do que fizeram? Mesmo que eles fossem tão geniais, a época seria a mesma? Vale à pena estar vivo e condenado a cantar as mesmas canções descontextualizadas para um público envelhecido? São muitas as perguntas e insuficientes as respostas.

(por Diego Eduardo Dill)

2 comentários:

  1. interessantíssimo teu questionamento, Dill. Às vezes me pergunto a mesma coisa.

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  2. interessante!!! o Wander Wildner tem uma compreensão muito clara do que está dizendo e por isso é muito mais conclusivo atentar ao que ele diz e descartar a viagem do outro maluco ("entrevistador"). enfim, é uma declaração muito corajosa e humilde do Wildner, sendo ele o grande artista que é. mas a questão de não se achar dono de conceitos soa muito humilde e positivo. gostei!!!

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