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6 de jun. de 2011


Histórias de morte

O título da obra ‘A morte e a morte de Quincas Berro D’água’, de Jorge Amado passa a impressão de um equívoco. O certo seria ‘A vida e a morte de Quincas Berro D’água’. Essas palavras repetidas parecem um lapso do autor, mas então nos damos conta de que um novo sentido surge através do rearranjo das palavras.
O título do poema ‘Morte e vida Severina’ de João Cabral de Melo Neto também perece um erro. Todos sabem que a vida vem antes do que a morte, mas não para o retirante. Para ele, a morte vem antes porque ela é certa, a vida é que é incerta.
Se para Jorge Amado, a morte tem um sentido descontraído e para João Cabral de Melo Neto, um sentido social, para Raul Seixas, a morte mantém o sentido metafísico.  



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